sábado, 17 de dezembro de 2011

FÉ, CRER E SABER


*FÉ, CRER E SABER
TEXTO BÍBLICO
       “Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos”.
       “A saber: Se com a tua boca confessares o Senhor Jesus, e no teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”. 
        “Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. Rm. 10: 8-10.

INTRODUÇÃO
      
O Apóstolo Paulo no versículo 8 está fazendo três afirmações sobre a palavra da fé que ele pregava. Em primeiro lugar ele afirma que a Palavra deve estar sempre junto de nós, isto é, sempre o mais perto possível e o mais perto possível é a nossa mente, porque na mente ela lembrará sempre da nossa convicção cristã; em segundo lugar é que a Palavra deve estar na nossa boca pronta a ser confessada, pois a confissão é a prova do nosso arrependimento a respeito da salvação e a terceira afirmação é que a Palavra da fé também deve está no nosso coração para resultar na nossa justificação, pois a Palavra ouvida gera fé no nosso coração. No versículo 9 e versículo 10, as afirmações são as mesmas, só que o apóstolo usa a palavra crer em vez da palavra da fé.
       Muitas vezes encontramos a palavra crer sendo usada num sentido muito diferente do seu significado real.
       Certa vez; ouvi alguém pelo rádio pregando assim: você quer um exemplo do que significa a palavra crer?  Crer é quando eu me dirijo a uma parada de ônibus e tenho a certeza de que o ônibus vai passar por ali.  Vocês não acham que esse pregador esqueceu alguma coisa? É que ele não disse se já esteve ou não naquela parada de ônibus.
       Se ele já esteve ali sabe muito bem que o ônibus vai passar ali, não precisa crer, ele conhece o lugar. Isso se chama conhecimento ou saber. Mas se ele nunca esteve naquela parada e acredita que o ônibus vai passar por ali, é porque aceitou como verdadeiro o testemunho de alguém que lá esteve. Isso é o que se chama crer ou acreditar no que foi ouvido.
       Crer é ter fé no testemunho de alguém e ter certeza da realidade de algo desconhecido e que você nunca viu. Agora o saber, se baseia nas evidências dos nossos sentidos; nós vemos, nós ouvimos ou nós experimentamos.                                            

DESENVOLVIMENTO                                     
      
Assim como existe diferença entre crer e saber, a Bíblia também apresenta duas espécies de fé: uma é a fé teórica ou intelectual, que geralmente nós chamamos de crença e a outra é a fé salvadora. “Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados”. Rm. 2: 13.
       Nessa colocação o Apóstolo mostra claramente dois tipos de resultados. A fé daquele que só ouve a Palavra e a fé daquele que pratica a Palavra.
       Simplesmente crer nos fatos e nas doutrinas cristãs, não é o suficiente para a salvação das nossas almas, embora muita gente e muitos cristãos pensem assim.
       Se refletirmos por um momento, constataremos que um indivíduo pode teoricamente ser um dedicado ouvinte da Palavra de Deus, porém, na prática, deixa muito a desejar. Seu coração pode permanecer propenso a desobedecer a lei moral que está contida na Palavra de Deus. Essa simples crença não é melhor que a dos demônios e as Escrituras evidenciam este fato. Todos eles crêem e sabem que Jesus é o Cristo de Deus.  Eles crêem que só há um Deus; sábio, poderoso, gracioso em recompensar, porém justo em punir. Também crêem que Jesus Cristo é o filho de Deus e o salvador do mundo. Ouça o que um deles chegou a declarar sobre Jesus: “Que temos nós contigo Jesus Nazareno. Bem sei quem és: o Santo de Deus” Lc. 4: 34. Em uma outra passagem, mais um deles foi constrangido a dar um testemunho de Deus: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo”. At. 16: 17. Segundo o apóstolo Tiago irmão de Jesus, eles crêem a ponto de estremecer. Eles podem dizer que Jesus Cristo é o Salvador, porém a fé deles é a mesma daqueles que tem somente a fé teórica que só vão até ai. Agora poder dizer e tomar posse da afirmação de que Jesus Cristo é meu Senhor e meu Salvador, só os da fé prática e salvadora os verdadeiros cristãos podem dizer.
        Nós enumeramos três afirmações que nos dão um sentido de como adquirir uma fé prática e salvadora. A primeira afirmação foi de Lutero: Lutero diz que a vida cristã consiste de crentes possessivos, tem que tomar iniciativa para alcançar o objetivo. O cristão não pode ser conformado e acomodado com esse mundo, Lutero não se conformava com a doutrina da igreja quando esta se desviava das Escrituras. A segundo afirmação é de Paulo: Paulo afirma que, na fé salvadora, há todo um envolvimento do crente. Quando ele fala “com o coração se crer para justiça”, o coração é o comando de todo o corpo humano e na Bíblia ele é centro da personalidade da razão e da vontade, esse é um exercício da fé no homem interior. Esta fé é a fé salvadora e se torna realidade em nossas vidas quando nós ouvimos a Palavra de Deus e nos tornamos praticantes da mesma. E a terceira afirmação é uma afirmação de Jesus Cristo em Mateus 11: 12 que serve de recomendação para os que buscam a salvação: “os que se esforçam é que se apoderam do reino dos céus”. Esses que se esforçam são aqueles que ouvem a Palavra da Fé e se esforçam para praticarem assim como a ouviram.
       Como vemos na vida real, de nada adianta a teoria sem a prática, assim também na vida espiritual a Fé só é confirmada quando existe a Fé teórica e a Fé prática, ou seja; o ouvir e o praticar a Palavra de Deus. Só realmente se recebe o Senhor Jesus quando praticamos as duas atitudes.
 Em muitos textos bíblicos o verbo ouvir deixa de ser usado no seu sentido original que é o exercício de escutar para assumir outros significados como pôr exemplo: obedecer, praticar, exercer dentre outros. 
       “A fé vem pelo ouvir e o ouvir (praticar) pela Palavra de Deus”. Rm. 10:17. Ver em Deuteronômio 11:27, o mesmo significado para a segunda palavra ouvir, que Paulo emprega no versículo citado acima. “A benção, quando ouvires (praticares) os mandamentos do Senhor vosso Deus que hoje vos mando”. Só então, Jesus passa a ser tudo em nós, produzindo mudanças através de um novo viver, com novas atitudes, e exercendo em nossas vidas uma influência santificadora.
        Essa Fé salvadora, a morte e a encarnação do Filho de Deus já adquiriram para nós cristãos. “Cristo Jesus, a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso e de boas obras” Tt. 2: 14. Não nos contentemos somente com o conhecimento intelectual de Cristo. Devemos amar Jesus e reconhecer os benefícios que dele temos recebido. Não creiamos somente no fato dele ser o Filho de Deus e Salvador do mundo, mas dirijamo-nos a Ele pessoalmente pedindo-lhe graça e misericórdia. Alegremo-nos também com ele. Não o conheçamos somente de ouvir falar

CONCLUSÃO   
      
A nossa fé, portanto, não significa apenas concordarmos com o Evangelho de Cristo, mas ter no coração a plena confiança nos méritos de Sua vida, morte e ressurreição como único meio suficiente de nos remir da morte eterna, restituindo-nos vida e imortalidade, visto que Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação.
       “Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. Rm. 10:10. Encha seu coração de Jesus. A fé vem pelo ouvir, mas realmente ela se abriga no coração, e a boca confessa aquilo que o coração está cheio.
       A árvore da fé salvadora é conhecida pelos seus frutos, portanto “Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Tg. 1: 22.
       Esforcemo-nos para que a fé prática preencha nossas mentes e os nossos corações.
       


sábado, 5 de novembro de 2011

MAIS CRISTIANISMO


                MAIS CRISTIANISMO

            A Bíblia é a Palavra de Deus e nós cristãos somos desafiados a conhecê-la melhor, pois nela estão contidos todos os desígnios de Deus, no que diz respeito a toda humanidade, mas em especial ao judaísmo e ao cristianismo.
            Cabe uma rápida panorâmica bíblica para entendermos melhor esta reflexão. A Bíblia é dividida em Velho Testamento do original hebraico Tanak, onde nos encontramos em primeiro lugar a revelação geral de Deus, isto é: toda a realização da Sua criação e os primeiros relacionamentos de Deus com os homens através dessas primeiras revelações. Num segundo momento, Deus se faz conhecer através de vários eventos históricos, quando intervém na vida de um homem chamado Abrão especificamente para ser o pai de uma nação chamada Israel, um povo exclusivamente seu o qual libertou do Egito mediante operação de maravilhas que culminaram na páscoa, na travessia do mar vermelho, na conquista da terra prometida, no cativeiro e novamente no retorno do cativeiro para a terra da promessa. Esse projeto de Deus influenciaria o destino de toda a humanidade. Dele Abraão assim chamado posteriormente, descende os israelitas e como diz o Apóstolo Paulo: “pertence-lhes a adoração, e também a glória, as alianças, a legislação, o culto, e as promessas, deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo sempre Amem”, Rm. 9: 4, 5. Aos israelitas também foram reveladas por Deus muitas das profecias a respeito da vinda do seu Filho, porém eles não entenderam de que modo aconteceria, nem o tempo do acontecimento e ainda não compreenderam o propósito da sua vinda a terra, e até hoje mais de 2000 anos após a sua estada com eles, os mesmos ainda não aceitam a revelação de Jesus Cristo como Filho de Deus.
            A segunda divisão da Bíblia chamas-se Novo Testamento e é a parte mais relevante por se tratar da revelação especial de Deus, por isso nos foi transmitida através de seu próprio Filho como escreveu o autor da carta aos Hebreus, 1: 1. Indiscutivelmente a encarnação de Jesus Cristo, como os demais acontecimentos sobre sua vida, sua morte e sua ressurreição constituem-se no mais alto grau da revelação especial de Deus. Jesus Cristo revelou o Pai (Jo. 1: l4), mostrou a natureza de Deus (Jo. 14: 9), o poder de Deus (Jo. 3: 2), a sabedoria de Deus (Jo. 7: 43), a glória de Deus (Jo. 1; 14), a vida de Deus (Jo. 1: 1-3), o amor de Deus (Rm. 5: 8), nosso Senhor Jesus Cristo fez tudo isso através dos seus atos (Jo. 2: 11) e de sua Palavra (Mt. 16: l7). “Eu e o Pai somos um”, (Jo. 10: 30). Então Jesus veio para os judeus e eles não o receberam, e para nossa alegria, e regozijo, Jesus voltou-se para todos nós os gentios e o apóstolo João diz no Evangelho: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crerem no seu nome; os quais não nasceram, nem do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do homem, mas de Deus”, Jo. 1: 12, 13. Esta revelação esteve escondida desde os tempos da eternidade como afirma o Apóstolo Paulo quando proclama que: “O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações, agora, todavia, se manifestou aos seus santos, aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é. Cristo em vós a esperança da glória”, Cl. 1: 26, 27. O próprio Senhor Jesus dimensionou a importância do Novo Testamento como revelação especial de Deus quando afirmou: “Bem aventurados, porém os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram; e ouvir o que ouvis, e não ouviram”, Mt. 13: 16, 17.
            Não por merecimento nosso, mas pela graça, a misericórdia, a longanimidade, e o amor do nosso Deus, que tudo referente à revelação destinada aos gentios estava guardada em Jesus Cristo, a qual se revelaria assim como aconteceu na plenitude dos tempos, isto é, no tempo devido para que todos os gentios convertidos ao cristianismo fossem alcançados pelo projeto de Deus através da sua graça pela fé no seu Filho Jesus Cristo, o próprio autor e consumador da nossa fé. Hb. 12: 2.
             O ministério do apóstolo Paulo foi-lhe entregue pelo próprio Senhor Jesus. Vamos rever o que Jesus mandou que Paulo fizesse: “Porém, em nada considero a vida preciosa para mim mesmo contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para (testemunhar do evangelho da graça de Deus). Agora eu sei que todos vós em cujo meio passei (pregando o reino de Deus), não vereis mais o meu rosto. Portanto eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos, porque jamais deixei de vos (anunciar todo o desígnio de Deus)”, At. 20: 24 a 27. O ministério do apóstolo Paulo em suas epístolas esta todo fundamentado nestes três preceitos recebidos do próprio Senhor Jesus Cristo: Testemunhar do evangelho da graça de Deus, pregar o reino de Deus e anunciar todos os desígnios de Deus.
 Testemunhar da graça de Deus já era uma manifestação do povo de Deus no Velho Testamento. “Bendito seja Deus, que não rejeita a minha oração, nem se aparta de mim a sua graça”, Sl. 66; 20. Mas nada se compara com a revelação especial da graça no Novo Testamento, porque o Senhor Jesus é a própria graça de Deus, não só manifestada, porém revelada na sua resplendorosa forma por meio da sua encarnação. Por isso João afirma: ‘Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” Jo. 1; 17. É para testemunhar sobre a graça de Deus que os apóstolos e todos nós somos convocados pelo Senhor Jesus em Atos l; 8. O Espírito Santo constantemente testemunha em nossos corações que Jesus Cristo é a graça de Deus. “Quando, porém, vier o Consolador, que Eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis porque estais comigo desde o princípio”, Jo. 15: 26.
            Pregar o reino de Deus é a segunda imposição de Jesus Cristo ao apóstolo Paulo, e o apóstolo escolheu simbolicamente “comida e bebida” as duas coisas mais importantes sem as quais ninguém sobrevive para representar que materialmente em nada que existe no mundo vai-se encontrar o reino de Deus, porque este reino não é deste mundo, pois se trata de um reino espiritual. “Porque o Reno de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo”, Rm. 14: 17. O apóstolo menciona espiritualmente a representação da trindade para representar o reino de Deus. A Justiça de Deus. A Paz de Cristo. A Alegria no Espírito Santo. As pregações do apóstolo Paulo mesmo por epístolas estão todas baseadas em coisas espirituais e jamais em coisas materiais.
            Anunciar os desígnios de Deus é a terceira determinação que compõe o ministério que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor Jesus Cristo. Esta expressão anunciar os desígnios de Deus, segundo o contexto dos versículos 26, 27 de Atos capítulo 20, intima o apóstolo para que além de proclamar a vontade, o desejo e os propósitos de Deus, ele seria cobrado quando fizesse qualquer restrição ou omissão de anunciar qualquer recomendação quanto ao comportamento que levaria o cristão ao desvio e a perda da salvação, isto é, responsável pelo sangue daqueles que ele teve a oportunidade de anunciar os desígnios de Deus e não o fez por conveniência pessoal ou omissão. Essa era a antiga função do atalaia em Ezequiel 3: l7-18. O ministério de JESUS CRISTO está  contido é no NOVO TESTAMENTO. O que se está pregando nos dias de hoje? Por isso proclama-se MAIS CRISTIANISMO JÁ.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

VERDADE RELATIVA



            A queda do muro de Berlim marcou a decadência da era moderna. Conceitos dogmáticos e métodos exegéticos antes considerados infalíveis tornaram-se contestáveis, obsoletos ou ultrapassados até dentro da cultura religiosa.
            O pós-modernismo reconhece a verdade como relativa tendo em vista a preferência pela subjetividade e assim recusa em aceitar qualquer verdade como absoluta, portanto, dando uma maior importância ao relativismo.VERDADE RELATIVA - Uma tentativa de eliminar a moralidade e a culpabilidade dos crentes.
Analisando da perspectiva subjetiva, a verdade absoluta é rejeitada embora o texto seja composto de preceitos considerados universalmente incontestáveis. Versículos bíblicos são distorcidos em sua originalidade para dar origem a interpretações pré-fabricadas com o propósito de evitar expor a moral e a culpa das consciências impedindo assim o reconhecimento do erro, o arrependimento e o crescimento espiritual do crente.
            Dentre muitos textos bíblicos, existe um exaustivamente usado pelos relativistas principalmente por se tratar de um assunto muito corriqueiro ultimamente, trata-se do rompimento da união matrimonial entre os casais.
            O texto mencionado encontra-se no Evangelho de Mateus l9: 3-12 e o versículo 9 está sendo modificado na sua exegese para ser usado pelos relativistas com o intuito de inverter o sentido verdadeiro com o contexto geral do texto. Em três abordagens chamadas de erros, se desfaz toda sutileza do engano relativista.
Primeiro Erro – No versículo 9 está bem claro que Jesus permitiu a separação no caso de relações sexuais ilícitas desobrigando o casal de viver junto caso não houvesse perdão do ofendido nem arrependimento do ofensor, porém não mandou que fosse lavrado certificado de divórcio mas advertiu que quem contraísse novo casamento estaria adulterando Nesse mesmo versículo 9 a palavra  apolush na língua grega usada por Jesus tem um único significado, que representa os verbos que indicam a ação de separar. Ex. solto, liberto, despeço, repudio, divorcio, retiro-me etc. (Ver dicionário Novo Testamento Grego de William Carey Taylor). No dicionário Português Aurélio a palavra divorcio sem o acento agudo é a primeira pessoa do verbo divorciar o mesmo que (separar) exemplo: Eu me divorcio de você; que é o mesmo que dizer: Eu me separo de você. Esta não é a mesma coisa do que a palavra divórcio com acento agudo; cujo significado no mesmo dicionário Português Aurélio significa: “Dissolução do vínculo matrimonial, ficando os divorciados livres para contraírem novas núpcias”.
Segundo Erro – Na língua grega, existe a palavra exclusiva para significar divórcio com a liberdade dos conjugues de contraírem novas núpcias, tendo a mesma validade do divórcio judicial do dicionário Português e essa palavra é; biblion apostasiou que significa carta de divórcio no “dicionário Novo Testamento Grego de William Carey Taylor) e certificado de divórcio no “Novo Testamento Grego, Vilson Scholz e Roberto G. Bratcher, Português Almeida Revista e Corrigida da Sociedade Bíblica do Brasil), essa palavra o senhor Jesus não fez uso dela em todo o texto de Mateus 19. do versículo 3 ao 12.
            Terceiro Erro – Em todo o texto somente os fariseus usaram a palavra biblion apostasiou certificado de divórcio e Jesus ainda confirmou que a idéia não partira da parte de Deus ao afirmar: ”Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza dos vossos corações é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto não foi assim desde o princípio, versículos 7 e 8”.
  Esta interpretação está resguardada dos relativistas por quatro versículos do texto que não podem ser contestados, visto que, eles estão no texto para confirmar este contexto.
            “Então respondeu ele: Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne? Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem”, versículos 4, 5 e 6.”Porque há eunucos de nascença; há outros que os homens fizeram tais; e há outros que a se mesmo se fizeram eunucos por causa do reino do céus. Quem é apto para o admitir, admita”, versículo l2.
            Os discípulos entenderam o sentido certo do que Jesus falou em vista da resposta que deram: “Se essa é a condição do homem relativamente a sua mulher, não convém casar”, versículo 10. A língua grega foi uma língua anexada a cultura judaica durante o domínio grego sobre Israel e era ainda falada e escrita nos tempos de Jesus e pela resposta fica claro que eles entenderam muito bem. É estranho que a Igreja Católica Apostólica Romana entendeu exatamente o que os discípulos entenderam, pois não recasam pessoas que já contraíram divórcio e muitos das evangélicas se fazem de desentendidas.
            Em 1Co. l4: 33, está escrito que “Deus não é Deus de confusão” e a sua Palavra é a revelação do Seu próprio Filho como está escrito no evangelho de João, portanto não se engane “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifestada na sua presença; pelo contrario todas as cousas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”, Hebreus 4. 12, “Nenhuma profecia bíblica é de particular interpretação” 2Pe. 1: 20. A Bíblia é a autoridade suprema e o Espírito Santo é o seu próprio intérprete. Só há um caminho para esclarecer dúvidas ou evitar divergências; é comparar o mesmo texto com no mínimo dois ou mais textos dos demais autores da Bíblia que tratam do mesmo assunto, pois eles também foram revelados pelo mesmo Espírito Santo.
            Sobre este assunto ver Malaquias 2: 13 ao 16, Marcos 10: 7 ao 15 e 1Coríntios 7:10ao 11.   

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

FALSO OU VERDADEIRO?

TITULO: FALSO OU VERDADEIRO ?
TEXTO:

“Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”. 1Jo. 2: 19.

INTRODUÇÃO:

No mundo há tantas coisas falsas idênticas às verdadeiras,que são difíceis de distinguir apenas pelo aspecto visual. Quem de nós, de sã consciência pode afirmar que nunca se enganou ao fazer um juízo, formar uma opinião ou emitir um parecer e depois ter de reconhecer que se enganou? “Ás aparências enganam,” é um provérbio muito popular usado quando nós somos traídos pelas nossas próprias avaliações.
Atualmente as evoluções sociais no campo tecnológico, científico e literário trouxeram ao mundo a chamada globalização. Esse fenômeno força o ser humano a uma desenfreada busca para inserir-se neste novo contexto, mesmo que para isso, utilizem artifícios falaciosos na arte da comunicar e comportamentos tão idênticos aos verdadeiros que conseguem enganar a muitos.
A religião não está fora deste contexto da globalização e nela também se encontram imitações tão perfeitas que parecem verdadeiras, mas que não passam de falsificações.
Em busca do novo, muitos se introduzem no cristianismo e aparentam uma vida cristã. As pessoas são cristãs, os ambientes que os cercam são cristãos e por isso elas também supostamente o são.
Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração a convicção da salvação pelo testemunho do Espírito Santo de Deus. Além disso, estou convencido de que um cristão realmente renascido espiritualmente não pode se perder. Mas, também não quero que alguém confie numa falsa segurança, em algo que não existe interiormente, só exteriormente, e assim possa não só reconhecer, mais compreender, que ser cristão é algo que vai muito além de uma aparente imitação do modo de viver das outras pessoas.

DESENVOLVIMENTO

A Bíblia não esconde que além do cristianismo verdadeiro, onde fazem parte os que foram renascidos da “água e do espírito” há também um cristianismo aparente, formado por pseudo-cristãos que podem até terem sido batizados e aparentarem estar ligados a Jesus, mas realmente não criaram raízes N’Ele, isto é; não estão enraizados N’Ele, é não vivem N’Ele e nem por Ele. Esses, ainda que pareçam legítimos, não passam de imitação.
Existe um texto muito conhecido na Bíblia para distinguir aqueles que estão inseridos nesta globalização religiosa sem nenhum propósito verdadeiro.
O próprio Senhor Jesus advertiu sobre a confissão que tem um falso conteúdo e não está de acordo com o que vai no coração de um verdadeiro cristão. ”Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor!, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia Senhor! Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim vós que praticais a iniqüidade”. Mt. 7: 21-23.
Essa afirmação do Senhor Jesus nos esclarece quatro pontos básicos sobre a salvação: Existem duas coisas que são insuficientes para que alguém seja salvo e duas que são imprescindíveis para que alguém seja salvo.
As duas coisas insuficientes para a salvação são: (1) Primeiro: A simples confissão “Senhor, Senhor”, não salva ninguém porque isso não significa que Ele é Senhor daquele que faz a confissão. Em Lucas 6: 46 Jesus diz: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazes o que digo”? Jesus só pode ser o Senhor daqueles que fazem a sua vontade. Neste versículo está claro que Jesus está contestando aqueles que o estão chamando de Senhor e não lhe obedecem. (2) Segundo: A prática de boas obras também não salva ninguém. “Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isso não vem de vós é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Rm. 2: 8-9. Como a salvação não é pelas obras, por tanto, as obras praticadas em nome de Jesus não são suficientes para a salvação eterna. Não adianta dizer Jesus: eu fiz isso ou aquilo no Teu nome. Quantos supostos “cristãos,”realizam atos cristãos sem pertencerem a Cristo! É assustador no fim Jesus condenar as ações dessas pessoas como sendo iníquas: “Apartai-vos de mim, os que praticais iniqüidade”. Mt. 7: 23.
As boas obras só são aceitas por Jesus, depois da pessoa já salva, isto é: quando recebemos a Ele como Senhor e Salvador. Obras; só unicamente como consequência de uma pessoa enraizada N’Ele já salva por Ele e que já vive através D’Ele.
Agora as duas coisas imprescindíveis para a salvação são: (1) Primeiro: Precisamos fazer a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus, não é realizar boas ações, pequenas ou grandes, mas crer em Jesus Cristo, Os discípulos perguntaram a Jesus: “ Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta, que creiais naquele que por Ele foi enviado. Jo. 6: 28,29. Quando, nos cremos em Jesus passamos a agir como uma pessoa enraizada n’Ele, obedecendo a sua vontade, assim somos aceitas por Ele e a obediência se torna uma atitude natural, não forçada. Entregar sua vida a Jesus é obedecer-lhe por amor e não de palavras. “Esse povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. Mt. 15: 8,9. Os judeus não queriam crer em Jesus Cristo e, assim, aceitar a misericórdia que receberiam por meio D’Ele. Pensavam que entrariam no céu sem Ele, e que Deus reconheceria suas obras e lhes permitiriam entrar. Nesse ponto, Jesus contrariou os seus planos, pois eles teriam que aceitar a vontade de Deus, crerem em seu Filho e reconhecerem sua própria falência espiritual se quizessem serem salvos. Pseudo-cristãos nascidos em ambiente cristão pensam que irão para o céu por meio de obras cristãs. Quando contestamos que as nossas obras são inaceitáveis aos olhos de Deus, reagem de forma irritada parecendo que não precisam pessoalmente de Jesus.
Só crendo em Jesus em espírito e em verdade estaremos em obediência realizando a vontade de Deus. (2) Segundo: Precisamos ser conhecidos por Deus. Não é suficiente crer em Jesus de forma superficial, reconhecê-lo de nome só até certo ponto. Tem que haver um encontro pessoal com Ele. Eu posso dizer: “Conheço o presidente do Brasil”, mas só de nome, só de suas aparições na mídia, isso valeria alguma coisa? Será que ele me conhece? É claro que não, porém, se eu fosse convidado por ele, o conheceria pessoalmente.
O Senhor Jesus convida cada ser humano a conhecê-lo de forma pessoal e avaliar o peso de quem vive para o mundo em comparação do que representa entregar-se a Ele. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”. Mt. 11: 28. Quem recebe esse convite para se achegar a Ele, o aceitar em seu coração, em sua vida, crendo no seu nome,ainda que,com todos os seus pecados, esse será acolhido por Ele e perdoados serão os seus pecados. Esse torna-se filho de Deus passando a fazer a sua vontade. Quem faz isso reconheceu o Pai e o Filho de Deus e entrará no reino do céu. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Jo. 17: 3.
Quem com sua boca confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia a dia, obedecendo a palavra de Deus, precisa refletir na possibilidade de estar enganando a si mesmo.
Jesus disse aos seus próprios discípulos que O seguiam: “Contudo, há descrentes entre vós”. “Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair”. Jo.6: 64. De acordo com Hebreus 6: 4-6, há pessoas que foram “iluminadas”, que “provaram o dom celestial” e até “se tornaram participantes do Espírito Santo” e “ainda assim caíram”. Por que caíram? Supomos nós que caíram por três motivos.
O primeiro motivo: porque foram iluminadas por Jesus, mas elas mesmas jamais se tornaram luz. A luz de Deus pode se refletir em mim, então eu estou iluminado, mas é preciso que eu mesmo seja luz para poder iluminar os outros. Jesus disse aos escribas e fariseus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida”. Jo. 8: l2. Já aos seus discípulos Ele disse: “Vós sois a luz do mundo”. Mt.5: 14ª. Então quando nós recebemos da luz de Jesus nós também nos tornamos luz e não apenas reflexos de luz, se não passarmos a própria luz de Cristo aos outros como os povos também se tornarão luz para os demais.
O segundo motivo: porque provaram de Jesus, o verdadeiro dom celestial de Deus, mais não o aceitaram realmente. Eu posso sentir o cheiro do pão e até provar do pão, mas precisa acontecer mais: preciso querer, e buscar esse pão mais e mais para estar sempre alimentado. Não basta provar de Jesus, ou seja, experimentá-lo. Precisamos aceitá-lo e buscá-lo para que Ele sempre esteja em nós. Em João 6: 57 Jesus diz assim: “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim quem de mim se alimenta também viverá por mim”. Como um cristão verdadeiramente convertido Paulo disse: “Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo. Logo já não sou eu quem vive, mais Cristo vive em mim” Gl. 2: 19-20ª.
O terceiro motivo: porque participaram do efeito dos dons espirituais, mas nunca receberam o Espírito Santo pessoalmente. Ao ler a Palavra de Deus, ao freqüentar os cultos, eu posso participar do efeito do Espírito Santo. Mas isso não é o suficiente. É preciso que haja uma renovação espiritual (mudança) real em mim, sentir-se uma outra pessoa em todo o meu modo de viver.
Às vezes, algumas pessoas quando contestadas mediante ao seu modo de agir, responde: “Meus pais são cristãos” ou “Minha família é cristã” ou ainda “Eu nasci num lar cristão”. Wilhelm Busci fez uma citação engraçada que diz o seguinte: Se alguém nasce numa garagem, isso não significa que seja um automóvel. Quando alguém nasce numa família cristã, não quer dizer que isso o torne um cristão. Enganam-se todos os que pensam que são cristãos sem praticar o verdadeiro cristianismo.
Jesus disse a Pedro: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos”. Lc. 22: 32. Por um lado o Senhor confirmou a fé de Pedro, pois rogou por ela. Por outro lado Ele falou da necessidade dele realmente se converter futuramente. Mais tarde quando ele se converteu ele escreveu: “Bendito o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros”. 1Pe. 1: 3-4. Pedro mostra que a regeneração é uma obra da misericórdia de Deus, e que nós fomos novamente gerados pela ressurreição de Jesus Cristo dos mortos, para uma herança incorruptível e incontaminável.
O escritor da carta aos Hebreus afirma que os cristãos verdadeiramente santificados são aperfeiçoados para sempre pelo sacrifício de Jesus. “Porque com uma só oblação (um só sacrifício) aperfeiçoou para sempre os que são santificados” Hb. 10: 14. O verdadeiro cristão que foi santificado pelo sacrifício de Jesus não tem como não ser aperfeiçoado e aperfeiçoado para sempre, porque a Palavra de Deus é fiel e verdadeira.
Quem carrega em si o testemunho do Espírito Santo a respeito de seu novo nascimento como diz Paulo em (Rm. 8: 16). “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”; deve alegrar-se com essa certeza e agradecer a Jesus Cristo por ela. Mas quem ainda não possui esta certeza inconfundível testificada pelo Espírito Santo, e pensa ser um cristão, cai no terrível engano da suficiência pessoal. Qualquer pessoa que buscar a salvação de coração pode ter a certeza que a encontrará, é só converter-se da forma correta a Jesus Cristo. Todos nós fomos dados por Deus Pai a Cristo e para que Ele nos receba basta que; creiamos N’Ele em espírito e em verdade, e o recebamos como nosso Senhor e Salvador, com um firme propósito de ser-lhe fiel, obedecendo, guardando e amando a sua Palavra. Ele nos receberá para sempre. “Todo o que o Pai me dá vira a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora”. Jo. 6: 37. Esta é uma promessa de Jesus. O que você está esperando?

sábado, 21 de maio de 2011

FAZENDO MISSÃO EM ORAÇÃO: Porque o PL 122/2006 é inconstitucional

FAZENDO MISSÃO EM ORAÇÃO: Porque o PL 122/2006 é inconstitucional: "Antes de fazer qualquer comentário, é importante frisar que uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. No Brasil, pode-se c..."

O ENCONTRO

O ENCONTRO
No decorrer da vida, fatos importantes vão acontecendo e marcando a nossa existência de tal maneira que nós os inserimos na nossa história através de datas para serem lembrados ou comemorados.Estas datas são muito pessoais, portanto, fatos distintos da vida de cada um.
Esse acontecimento singular difere de pessoa para pessoa; muitas vezes o mesmo fato que é de suma importante para alguns é de menos significado para outros.
Desde a minha meia idade até hoje na minha velhice, quando nos tornamos mais observadores, pude perceber que raríssimas vezes um encontro tenha sido citado como um acontecimento fundamental na vida de alguém.
A Bíblia Sagrada narra grandes encontros que foram fundamentais na vida de muitas pessoas. Podemos citar alguns como exemplo: O encontro de Abraão com o Anjo do Senhor quando esse bradou a Abraão para que não sacrificasse “nossa promessa”, a pedido de Deus o seu próprio filho Isaque, Gn. 22: 11-12; O encontro de José com Israel depois de muitos anos seu Pai Israel o considerá-lo morto por animais ferozes. Gn 46: 29-30; O encontro de Moisés com Deus no meio da sarça ardente, Ex. 3: 4-5 e o encontro de Davi com Golias,1Sm. 17: 44-46, dentre muitos outros encontros do Velho Testamento.
Mais é no Novo Testamento principalmente nos quatro Evangelhos que percebemos a importância e quanto vale dependermos de pelo menos um encontro em nossas vidas.
Quando o Senhor Jesus deixou a sua glória nos céus para vir ao mundo, Ele tinha tão somente um propósito que é fazer a vontade de Deus. E qual é à vontade de Deus?
No Evangelho de João capítulo 6 versículo 40, o próprio Senhor Jesus explica dizendo: “Portanto à vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crer nele tenha vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia”. Como poderemos vê-lo para crer se não tivermos a disposição para encontrá-lo? Por isso é que eu disse que dependemos todos de pelo menos um encontro e esse é o único encontro que todos nós deveríamos buscar se quisermos ter uma vida abundante como ele falou; uma vida eterna. Onde buscarmos um encontro com Jesus? O próprio Senhor Jesus lhe ensina o caminho. “Examinais as Escrituras, (Bíblia) porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. Jó. 5: 39. Quer encontrá-lo? Siga os seus conselhos porque se o buscardes o encontrareis. E Ele mesmo disse: “Em verdade em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte eterna”. Jó. 8; 51. “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram os ventos e combateram contra aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda”. Mt. 7: 24-27. Jesus também disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jó. 14: 6. Jesus está na Bíblia a fonte da Palavra de Deus e da Vida.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PORQUE AS COISAS MÁS ACONTECEM CONOSCO

Em Eclesiastes capítulo 9 versículos 2 e 3 o Rei Salomão afirma o seguinte: “Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; assim ao que faz sacrifício como ao que não faz sacrifício; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. Esse é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; também o coração dos homens está cheio de maldade,nele há atos de loucura enquanto vivem; depois rumo aos mortos.” Todas as pessoas passam por sofrimentos sejam estes físicos, sentimentais ou mentais durante suas trajetórias de vida, e num desespero de muita dor buscam sempre um culpado para descarregar a ira e muitas vezes culpam Deus por não intervir no caso.
Quando o apóstolo Paulo falou em Romanos no capítulo 8 versículo 28: ”Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” ele não estava se referindo só as boas coisas como muita gente pensa. A afirmação “todas as coisas” também faz referências às coisas más. Tem gente que não admite como uma coisa má pode contribuir para o bem de alguém. Precisa ler na Bíblia sobre a vida de José do Egito.
Estamos em plena comemoração do dias das mães e perto da comemoração do dia dos pais e me veio a melhor oportunidade de fazer uma pergunta a todas as mães e pais desse mundo.
Vocês teriam a coragem mesmo tendo muitos filhos de separar nem que seja um só deles e tendo ele aceitado humildemente entregá-lo na mão de carrascos para ser escarnecido, oprimido, cuspido, esbofeteado, torturado, humilhado, e levado como um cordeiro ao matadouro, sem ter direito a abrir sua boca, sendo tirado dele qualquer direito de defesa e sem ter cometido dano algum cravá-lo numa cruz para sangrar até a morte? Quais pais fariam isso?
Nós por natureza merecíamos porque somos pecadores. O Filho de Deus antes do mundo existir já era Deus juntamente com Deus Pai e o Espírito Santo de Deus.
Deus quando enviou seu único Filho Jesus Cristo para dar a vida naquela cruz pelos nossos pecados ele não estava visando para a humanidade um bem material, pois por mais importante que seja um bem terreno, até mesmo um filho, esse não seria um bem duradouro para nós, pois seria um bem terreno e teria um fim. O Senhor Jesus disse que tudo passará, porém a Sua Palavra jamais passará, pois somente nela esta contida a maior promessa de Deus para nós, a vida eterna. Não uma vida passageira, mas uma vida sem sofrimento nem dor que não é medida por tempo e sim uma vida como a vida de quem está com Cristo Jesus. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, (os que aceitaram o Senhor Jesus como seu salvador e o corpo ainda vive) seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor,” 1 Tessalonicenses 4: 16,17.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

TODA VERDADE ABSOLUTA PROVÉM DE DEUS

TODA VERDADE ABSOLUTA PROVÉM DE DEUS
Toda verdade absoluta provém de Deus, sendo que a única fonte infalível de conhecer a sua verdade é ler e crer na sua Palavra. As referências bíblicas usadas nesse trabalho são todas comprovações de algumas das suas verdades.
Quando nascemos, não imaginamos que paradoxalmente ao raciocínio humano existe uma assertiva na afirmação de que; todos nós de alguma maneira já nascemos mortos. Encontramos na Bíblia em Romanos 5: 12 o motivo pelo qual nos tornamos herdeiros desta morte “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecam.”
Muitas pessoas ao lerem a referencia de que “todos de alguma maneira já nascemos mortos” imaginam ser uma afirmação quanto à morte corporal futura e não pode conceber que estando andando comendo, bebendo, dormindo e acordando eles estejam mortos. Para comprovar que independente da morte corporal nós ao nascermos estamos realmente mortos, citaremos do livro de João 3: 3,5,6, duas respostas do Senhor Jesus a um homem chamado Nicodemos muito influente entre os judeus: “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne ; e o que é nascido do Espírito e espírito.” Como alguém deverá nascer espiritualmente se não estiver morto.
Na maioria as pessoas estão apegadas de tal maneira a este mundo que não conseguem distinguir entre vida carnal terrena e vida espiritual eterna. Vida terrena varia do nascimento até no máximo 120 anos. Em Genesis está escrito: “Então disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois ele é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.” Vida eterna é viver para sempre e isso é vida atemporal não está controlada por tempo. Diz-se viver eternamente com Deus, ou voltar para quem o criou.
Morrer sem um novo nascimento é morrer novamente, isto é morrer duas vezes, além de não poder entrar no reino de Deus como disse Jesus em João 3, o nome não estará escrito no livro da vida. Sabe o que isso significa? Lemos em Apocalipse 20: 14-15 que: “Então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E se alguém não foi achado escrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.”
Nós só temos uma chance para não continuarmos mortos espiritualmente como nascemos, é aceitar o chamado de Jesus “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14: 6. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4: 12. Jesus te ama aceite-o hoje.
Pr Caubi

Ciência e o Criador: Um Aedes aegypti diferente.

Ciência e o Criador: Um Aedes aegypti diferente.: "Aedes aegypti Parece estranho, mas, pesquisadores da University of Queensland, na Austrália estão testando um novo método de reduzir ..."

sábado, 30 de abril de 2011

REFLEXÃO "Aos Irmãos da Assembleia de Deus"

Aos Amados Irmãos da Assembléia de Deus no Brasil

Os tempos finais já se aproximam quando não demorará por muito tempo a vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Causou muita tristeza ao assistir pela televisão em Rede Nacional que nestes tempos de reflexões e contrições estejam vós os contendores ocupados em disputar posições de poder, para de posse deste poder execer o domínio sobre um rebanho que não vos pertence, esquecendo-se que a Igreja de Cristo é um Corpo Lindo e Maravilhoso justamente porque possui uma única cabeça, da qual vocês como nós fazemos parte unicamente como membros deste corpo que é de Cristo.
A Palavra de Deus em Galatas 5:13-15 afirma: “Porque vós irmãos, fostes chamados a liberdade: porém não useis da liberdade para dar ocasião a carne; antes sedes servos uns dos outros pelo amor.Porque toda a Lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amaras o teu próximo como a ti mesmo.Se vós porem vos mordeis e devorais uns aos outros vede que não sejais mutuamente destruídos”.
Uma das inúmeras recomendações do Senhor Jesus é esta:” Sabeis que os Governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridades sobre eles.Não é assim entre vós, pelo contrário, quem quizer tornar-se grande entre vós será esse o que vos sirva; e quem quizer ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.”Mt 20:25-28
Espero em Deus que o Espirito Santo mova os vossos corações numa mesma direção, para unir-vos como verdadeiramente são unidos os irmãos que estão ligados em Cristo Jesus.