sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

REALIDADE ENTRE A VIDA E A MORTE

REALIDADE ENTRE A VIDA E A MORTE
Não há como compreender o binômio; vida e morte do ser humano sem primeiro definir sua composição física, especificar sua atividade funcional e determinar período de existência.
Embora existam divergências entre os estudiosos sobre a formação do ser humano seja no campo das ciências físicas, humanas e até na ciência da religião como no caso dos que defendem uma dicotomia, isto é; o homem tem um corpo, mas eles entenderem que alma e espírito são a mesma coisa e os defensores da tricotomia, ou seja; o homem tem um corpo, mas eles defendem que a alma e o espírito não são a mesma coisa. Convém ressaltar que conforme as Escrituras, o ser humano é composto de Corpo, Alma e Espírito.
Citaremos de início três versículos extraídos da Bíblia Sagrada, o manual da criação de Deus para fundamentarmos princípios e conceitos na formação deste estudo
Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. Gn. 2:7.
Se Deus pensasse apenas em si mesmo, e para si recolhesse o seu Espírito e o seu sopro, toda carne juntamente expiaria, e o homem voltaria para o pó. Jó 34: 14-15.
Pois não contenderei para sempre, nem me indignarei continuamente; porque do contrário o espírito definharia diante de mim e o sopro de vida que Eu criei. Is 57: 16.
Ressalte-se que no primeiro versículo o soprar de Deus nas narinas trouxe ao ser humano a alma. Basta substituir nos demais versículos a palavra sopro por alma que notaremos a diferença entre alma e espírito.
Está claro, nos três versículos quando Deus fala através dos profetas Moisés e Isaias Ele faz clara diferença entre alma e espírito.
Corpo- É a parte material do ser humano composta de vários órgãos que agrupados são responsáveis por todo o complexo das atividades físicas.
Alma- É o conjunto de atividades psíquicas que ultrapassam ao natural em função da ação que Deus atribuiu a alguns dos órgãos responsáveis pelo estado de consciência onde são expressos por livre arbítrio humano; os movimentos, os sentimentos, a inteligência e a vontade própria todos inerentes a vida enquanto animal racional.
Espírito- Como falou o Senhor Jesus o espírito é tal como o vento “sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. Jo 3: 8. O espírito pertence a uma sobre-naturalidade que transcende a matéria sendo portanto imortal, imanente de um único ser, o Ser de Deus, portanto não é parte integrante , mas sim um componente que pode tanto ser adicionado como subtraído do corpo humano.
Para o homem desfrutar da criação divina, a obediência a vontade de Deus era a única condição que o manteria vivo. Com o pecado da desobediência o homem trouxe para a criação o componente chamado morte, tanto a Física; a morte do corpo quanto à espiritual; a morte do espírito Quando isso acontece; ambos se extinguem como está escrito na bíblia: “E o pó volte à terra como o era e o espírito volte a Deus que o deu”. Ec. 12. 7. No caso da alma humana de onde parte todas as nossas ações, isto é; onde acontecem os pensamentos tantos os bons quanto os maus, os sentimentos tanto os bons quanto os maus as ações tanto as boas quanto as más essa jamais morrerá, ela simplesmente dormirá. “Não queremos porém irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais que não tem esperança” 1Ts. 4: 13. Isto até que aconteça a sua ressurreição quando então a mesma se unirá a um corpo espiritual para enfrentar o tribunal de Cristo. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por maio do corpo”. 2Co. 5: 10.Para este julgamento a alma está incluída,pois foi ela quem sujeitou o corpo as ações pecaminosas por ele praticadas e somente a alma será responsável por essas ações. O destino do corpo Deus determinou um tempo de vida. Sua duração pode variar entre: fração de segundo do nascimento até mais ou menos cento e vinte anos. ”Então disse o Senhor Deus: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal, e os seus dias serão cento e vinte anos” Gn. 6:3. O homem foi totalmente destituído da imortalidade que tinha no inicio da sua criação. Deus é Espírito é Santo é Puro e é também o sustentáculo da vida espiritual humana, portanto não pode conviver com o pecado nem com o pecador. Ao afastar-se do homem deixou-o espiritualmente morto.
A nossa morte corporal não precisa de comprovação, pois nós presenciamos que diariamente a morte chega à vida de alguma pessoa seja ela em qualquer idade. Já a morte espiritual precisa nós recorremos a Bíblia porque como Deus é Espírito ouviremos do próprio Espírito de Deus, porque quem entende as coisas de Deus senão o seu próprio Espírito.
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. Ef.2:1.
O homem não pode viver sem Deus, mas Deus pode viver sem o homem, porém,Ele não quer que o homem viva sem Ele. Por isso preparou um cordeiro antes da fundação do mundo para que ao ser morto naquela cruz, pagasse a justificação dos nossos pecados perante Deus e nos regatasse da mão do diabo restituindo-nos vida espiritual “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar porque é o Filho do homem. Jo. 5:26-27.
Esta vida dada pelo Filho e que o Apóstolo Paulo afirma que alguns recebem, após estarem mortos por causa do pecado é a vida espiritual ou a imortalidade da alma como queiram a vida eterna com Jesus. Uma nova aproximação de Deus com o homem se tornou possível porque apesar d’Ele aborrecer o pecado Ele ama o pecador como afirma em sua Palavra. Porém isso só acontecerá enquanto nos estivermos em nossa vida física corpo, alma e espírito, pois só aceitando Jesus Cristo como o Senhor e Salvador em vida podemos ser renovados espiritualmente e então sermos salvos. Depois da primeira morte não ha mais nenhuma condição de salvação, e todos quantos não o aceitaram sofrerão a condenação.do juízo de Deus “E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disso o juízo” Hb. 9: 27. O corpo tornando-se pó e o espírito voltando a Deus, somente a alma participa.da ressurreição dos mortos quando ela recebe um corpo espiritual tornando-se

QUAL O SENTIDO DA VIDA

QUAL O SENTIDO DA VIDA
Aquilo que atualmente desperta atenção e admiração é apenas momentâneo. Você alguma vez já teve a sensação que ao chegar no final do caminho e de ter alcançado os alvos sentir-se vazio. A sensação de que tudo aquilo que você edificar, não permanecerá nada que realmente seja útil.
A geração dos seus avós passaram...a dos seus pais passará em breve...e a sua também não demorará muito para acabar. Do mesmo modo como o sol nasce e se põe todos os dias, os elementos da natureza fazem o mesmo.
Observei e provei de tudo que a vida tem a oferecer, e tive de constatar que tudo é sem utilidade, sem sentido e sem valor. Eu disse para mim mesmo: “Não é o poder que me interessa. Não é o dinheiro que traz satisfação. Então, esforcei-me para ser sábio, mas até isso mostrou-se sem valor, pois quanto.mais você souber, mas sofrerá.
Então decidi: “Vou viver desregradamente!”, e tentei sufocar meus problemas com a bebida, mas os problemas não podem ser “afogados” pois eles “nadam” muito bem e sempre voltam a superfície.
Aproveitei tudo que se pode desejar, obtive tudo que fascinava meus olhos e mesmo assim não encontrei algo que me satisfizesse. Depois de mim tudo o que edifiquei passará para outro e será desperdiçado.
“Sei que tudo quanto Deus faz durante dele. O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou”.
“Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça, maldade ainda. Então, disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso; pois há tempo para todo propósito e toda obra. Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animai; porque tudo é vaidade. Eclesiastes 3: 14-19.
Depois de analisar tudo isso, tendo sido o homem de maior sucesso que já viveu, recomendo-lhe: “Se você fizer tudo o que quiser para aproveitar a vida,ainda assim nada você vai alcançar e ainda vai ter de prestar contas a Deus um dia. Portanto: “Lembra-te hoje do seu Criador!”. Ec. 12: 1.
Finalizando quero dizer: “Ame a Deus, pois esse é o único sentido da vida; Ele é tudo para o homem e nEle tudo tem sentido. Somente dessa maneira a vida tem sentido e só assim vale a pena viver.
Sinceramente
Salomão rei de Israel

Jesus expressou o sentido da vida com estas palavras: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste João. 17: 3. Você, prezado leitor, ficará buscando o sentido da vida, desesperadamente e em vão, até encontrar sua satisfação em Jesus Cristo. Houve uma razão para que Ele viesse ao mundo, morresse por nós na cruz, ressuscitasse dentre os mortos e voltasse ao Pai. Se você invocar o nome do Senhor com sinceridade, você não apenas descobrirá o sentido da vida, mas experimentará e achará a verdadeira paz. (Norbert Lietz).rá eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam dia

NASCER DE NOVO

NASCER DE NOVO
Um influente fariseu chamado Nicodemos procurou o Senhor Jesus e disse: “Rabi sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isso respondeu.Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” e “Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito”. João 3: 2, 3,5 e 6.
Quando da criação do homem tomou Deus do pó da terra deu-lhe forma humana e logo em seguida soprou em suas narinas dando-lhe vida. No final do versículo 7 de Gêneses 2 diz que: “o homem passou a ser alma vivente.”
O apóstolo Paulo falando aos coríntios diz que: “O primeiro homem, Adão, foi feito, alma vivente. O último Adão, porém é espírito vivificante. Mas não é o primeiro o homem espiritual. e sim, o natural; depois o espiritual.” 1. Co. 15: 45, 46.
Jesus quis fazer Nicodemos entender que até a sua vinda não havia homem espiritual e que se ele tivesse mesmo interessado no reino de Deus teria de submeter-se a um novo nascimento. Isso Nicodemos só experimentaria através do nascimento da água através do batismo para arrependimento dos pecados e do nascimento espiritual que somente o Espírito Santo de Deus enviado por Jesus Cristo realizaria. “Mas eu vos digo a verdade: Convém que eu vá, porque se eu não for o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.” João. 16: 7.
O nascimento da água chamado de “batismo” nas águas é uma cerimônia judaico-cristã que já existia antes de Jesus Cristo para confissão e arrependimento de pecados. Após a vinda Jesus foi dada uma nova conotação; passando a representar a morte do velho homem e a ressurreição com Cristo para uma nova vida. O apostolo Paulo afirma: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai assim também andemos nós em novidade de vida.” Rm. 6: 4.
Nascer do Espírito é realmente receber o Espírito Santo para fazer morada dentro de nós. Esse acontecimento resulta numa pessoa que passa a andar em espírito, não mais na carne, a carne realmente está morta. Quem anda em espírito anda realmente em novidade de vida as coisas velhas não mais existem porque foram sepultadas com a morte do homem natural. Em Gálatas 5: 16,Paulo nos ensina assim: “Andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne”.
Porém, devido às diversas situações em que este mundo nos coloca, às vezes tornamo-nos inconstantes na nossa firmeza espiritual. Muitas vezes em rápidos lampejos das nossas decisões o velho homem ressurge do túmulo sobrepondo-se ao novo homem pondo em risco tudo o que Deus com tanto amor lhe concedeu. Isso sempre se deve a questão do homem não examinar-se a si mesmo. A palavra de Deus diz que nós devemos examinarmos a nós mesmo para participarmos da ceia do Senhor (1 Co. 11: 28). Será que esse exemplo não seria oportuno para comprovarmos se realmente recebemos também o Espírito Santo após o batismo nas águas. Será que aquele velho homem realmente foi morto naquele tanque ou se fez de morto? Será que aquela velha mágoa ou aquele ódio bem guardado de alguém não vai barrar a nossa entrada do reino de Deus? Será que maus costumes resultado de maus pensamentos vai impedir nós conhecermos o reino de Deus? Quando nós não perdoamos a nós mesmos aquilo que o Senhor Jesus já perdoou, nós queremos tirar o mérito da salvação de Deus para nós. Ainda pior é quando nós passamos na cara os pecados dos outros os quais já foram lavados pelo sangue de Cristo. Nós estamos duvidando do poder que há no seu sangue para perdoar pecados. Em apocalipse Apocalipse 12: 10 está escrito que foi expulso o nosso acusador das nossas almas e assim ele também não tem mais poder sobre a nossa mente.
Quando nós notarmos que não estamos produzindo frutos espirituais e que não houve mudança do velho para o novo homem é que o nosso coração não se predispôs a receber a fé que Deus nos concedeu para o arrependimento. Tente de novo porque tantas quantas vezes você tentar o Senhor está pronto a nos receber. Façamos assim: Roguemos a Deus Nosso Pai que em nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos seja concedido o fortalecimento da nossa fé para que assim possamos receber o Espírito Santo é um novo nascimento.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A VINDA DO SENHOR JESUS

A VINDA DO SENHOR JESUS
A vinda do Senhor Jesus é tão certa como o ar que d'Ele recebemos para viver. A Bíblia é muito clara quando trata desse assunto, pois Ele mesmo mencionou que ela aconteceria muito em breve e até indicou alguns fatos que antecederiam esse episódio. No entanto deixou bem claro que isso ocorreria repentinamente, ou inesperadamente; de surpreza quando ninguém espera.
Desde o tempo da elevação de Jesus Cristo aos céus até os dias atuais o homem tem previsto a sua vinda, porém tem falhado em todas as tentativas. Ainda na época dos seus apóstolos havia entre eles uma expectativa da sua breve vinda e devido a teimosia de alguns deles o apóstolo Pedro escreveu em uma das suas epístolas: "Há todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia, Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento". 2Pe. 3: 8 e 9.
A nossa vida enquanto no corpo está ligada de alguma maneira com o tempo. Ao contrário do que acontece após a morte quando tudo se torna atemporal, isto é: o tempo simplesmente não existe, um segundo do nosso tempo após a morte é a própia eternidade.
A melhor maneira de demonstrar esta afirmação é através do sono. Existem dois tipos de sono; o sono do corpo ou sono do repouso físico e o sono da alma ou sono da morte. Todos conhecem o sono do repouso físico, já o sono da morte comvém que apresentemos uma referencia bíblica para mostrar essa verdade. "Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção". Sl. 16: 10. O rei Davi inspirado por Deus através do Espírito Santo está profetizando a ressurreição de Jesus Cristo.
Que isso fique bem patente; quando a alma adormece na morte, já começa a dormir numa condição atemporal onde tudo é eterno, portanto sem começo nem fim de dias para ser contado. Quando a alma morre, inicia o sono da morte até o momento da ressurreição com a vinda do Senhor Jesus e isso é como se tivessem dado um piscado; adormecem e acordam sem haver uma mínima fração de tempo, mesmo que tenham se passado milhares de anos. Quando o Senhor Jesus estava na cruz, respondeu assim o pedido de um dos ladrões que havia sido crucificado ao seu lado: "Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso". Lc. 23: 43.

Ninguém é justificado ou condenado depois de morto, nos já morremos justificados ou condenados, portanto devemos estar preparados para a vinda do Senhor Jesus. Apesar de não ter sido fixado o tempo exato da sua vinda, o dia e a hora certa estão bem definidos para nós; é o dia e a hora da nossa morte física. É mesmo como o Senhor Jesus falou, repentinamente ou inesperadamente; de surpresa quando ninguem espera. "Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa". Ap. 3: 11.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

AS OBRAS DE DEUS TEM O SÊLO DO SEU ESPÍRITO



Todas as más obras são condenáveis, mas as boas obras dos homens também não podem salvá-los, antes os levam a condenação, porque por trás dessas obras ainda que sejam boas sempre existem maus propósitos. Por isso não pode haver mérito algum nas obras, pois verdadeiramente as boas obras não são produto da natureza humana. Como o homem sendo mau pode produzir alguma coisa boa? Só ha uma solução; Jesus Cristo fazer esse velho homem morrer para que no seu lugar possa nascer uma nova criatura, um novo ser nascido de Cristo. "È assim, se alguém está em Cristo é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas". 2Co. 5: 17.



Até aqueles que desconhecem as palavras de Jesus, e o poder de Deus também praticam boas obras, mas quando o fazem sempre existe um propósito mau; o propósito muitas vezes é usufruir os méritos para sua própia exaltação.


Quando Deus realiza as obras no interior do novo humem ou quando Ele usa o novo homem já renascido para realizar suas obras, estas obras que nele se realizam serão seladas porque este homem é um outro ser, aquele outro já foi morto pelas águas do batismo, e este novo ser nascido no lugar daquele foi batizado por Jesus Cristo com o Espírito Santo, e as obras que são feitas através dele não são mais dele e sim obras de Deus através do Espirito Santo que habita no seu interior, este sim tem o Espirito Santo que é o penhor da herança dos salvos. João Batista testemunhou assim de Jesus: "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará , com o Espírito Santo e com fogo". Mt. 3: 11.


Nenhum esforço humano, nem mesmo a vontade própria no direito de escolher que é um atributo da natureza humana doado por Deus ao homem pode colaborar com a sua salvação, o mérito é único e exclusivamente da graça de Deus pela fé em Jesus Cristo. "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus Cristo se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debeixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai". Fp. 2: 9 - 11.


Para alcançar a salvação só existe um único caminho, ir a Jesus Cristo para ser batizado com o Espírito Santo para que Deus passe a recebê-lo como filho. O apóstolo Paulo confirma que nos somos selados quando cremos em Jesus Cristo, porque Ele nos batiza com o Espírito Santo. "nós, os que de antemão esperamos em Cristo, em quem também vos, depois de ouvirdes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa," Ef. 1: 12b e 13. Então não só as obras mais tudo na vida passa a ter o sêlo do Espírito Santo que é a marca da ação de Deus naqueles que lhe pertencem. "Entretanto o firme fundamento de Deus permanece, tendo este sêlo: Deus conhece os que lhe pertencem". 2Tm. 2: 19a.


Se houve um novo nascimento eu não sou eu, mas uma nova criatura, porque ningém nasce igual ao outro e sim um novo ser. Jesus Cristo explica muito claro que são dois e não um só. "O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito". Jo. 3: 6. O meu novo nome eu ainda não conheço, mas com certeza eu posso afirmar que Deus já trocou como Ele sempre faz: Abrão por Abraão, Sarai por Sara, Jacó por Israel, Simão por Pedro etc.


Não existe mais qualquer dúvida, as obras que são feitas através dessa nova pessoa nascida por intermédio de Jesus Cristo através do batismo com o Espírito Santo, não são mais dela e sim de Deus através do Espírito Santo que passou a morar dentro dela. O testemunho é este: Está em Jesus Cristo as obras são feitas por Deus e não por você, por isso todas elas são seladas pelo Espírito Santo.


Agora da para compreender a referência bíblica de Jesus: "e então retribuirá a cada um conforme as suas obras". Mt. 16: 27. Se Deus está produzindo em você as obras dele, e estas tem a marca do sêlo de Deus, então você está em Jesus Cristo e com certeza já está salvo. Qualquer tipo de obras sejam boas ou más que vem da parte dos homens sem Jesus Cristo não tem o sêlo do Espírito Santo e certamente os levarão a condenação do fogo do inferno. A referência é para testemunhar aos descrentes, as potestades e aos principados o poder do nosso Deus que de um ser caido faz nascer um outro ser completamente novo.


O que vocês que ainda não buscaram Jesus Cristo estão esperando; se a morte física chegar de repente não tem mais saída é Fogo do inferno. Jesus está lhe esperando vá a Ele depressa e diga assim: "Senhor Jesus, eu me arrependo de todos os meus pecados e de ter levado uma vida longe de ti fazendo a vontade da minha mente e do meu coração, de hoje em diante quero fazer só a tua vontade, perdoa todos os meus pecados, sela-me com o teu Espírito Santo, faz de mim um novo ser e me conduz a vida eterna que tu preparaste."


AMEM


domingo, 7 de julho de 2013

A VINDA DO SENHOR JESUS




A vinda do Senhor Jesus é tão certa como o ar que d'Ele recebemos para viver. A Bíblia é muito clara quando trata desse assunto, pois Ele mesmo mencionou que ela aconteceria muito em breve e até indicou alguns fatos que antecederiam esse episódio. No entanto deixou bem claro que isso ocorreria repentinamente, ou inesperadamente; de surpresa quando ninguém espera.


Desde o tempo da elevação de Jesus Cristo aos céus até os dias atuais o homem tem previsto a sua vinda, porém tem falhado em todas as tentativas. Ainda na época dos seus apóstolos havia entre eles uma expectativa da sua breve vinda e devido a teimosia de alguns deles o apóstolo Pedro escreveu em uma das suas epístolas: "Há todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia, Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento". 2Pe. 3: 8 e 9.

A nossa vida enquanto no corpo está ligada de alguma maneira com o tempo. Ao contrário do que acontece após a morte quando tudo se torna atemporal, isto é: o tempo simplesmente não existe, um segundo do nosso tempo após a morte é a própia eternidade.

A melhor maneira de demonstrar esta afirmação é através do sono. Existem dois tipos de sono; o sono do corpo ou sono do repouso físico e o sono da alma ou sono da morte. Todos conhecem o sono do repouso físico, já o sono da morte comvém que apresentemos uma referencia bíblica para mostrar essa verdade. "Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção". Sl. 16: 10. O rei Davi inspirado por Deus através do Espírito Santo está profetizando a ressurreição de Jesus Cristo.

Que isso fique bem patente; quando a alma adormece na morte, já começa a dormir numa condição atemporal onde tudo é eterno, portanto sem começo nem fim de dias para ser contado. Quando a alma morre, inicia o sono da morte até o momento da ressurreição com a vinda do Senhor Jesus e isso é como se tivessem dado um piscado; adormecem e acordam sem haver uma mínima fração de tempo, mesmo que tenham se passado milhares de anos. Quando o Senhor Jesus estava na cruz, respondeu assim o pedido de um dos ladrões que havia sido crucificado ao seu lado: "Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso". Lc. 23: 43.

Ninguém é justificado ou condenado depois de morto, nos já morremos justificados ou condenados, portanto devemos estar preparados para a vinda do Senhor Jesus. Apesar de não ter sido fixado o tempo exato da sua vinda, o dia e a hora certa estão bem definidos para nós; é o dia e a hora da nossa morte física. É mesmo como o Senhor Jesus falou: repentinamente ou inesperadamente; de surpresa quando ninguém espera. "Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa". Ap. 3: 11.

terça-feira, 18 de junho de 2013

A ESSÊNCIA DA FÉ



                                                                 

O TEXTO: 2Co. 4:18 e 2Co. 5:7.



"Não atentando nós nas coisas que se vêem mas as que não se vêem, porque as que se vêem são temporais e as que não se vêem são eternas" "visto que andamos por fé e não pelo que vemos"



INTRODUÇÃO

Andar por e não por vista é uma alusão feita pelo o apóstolo Paulo a respeito das duas alianças estabelecidas por Deus com a humanidade. Andar por significa crêr sem ver, ao contrário de andar por vista cujo significado é vêr para crêr.

A primeira aliança é uma aliança física visível, e temporal feita com toda a descendência de Abraão e tendo como garantia a circuncisão da carne do prepúcio. Tudo na primeira aliança estava baseado em coisas visíveis portanto coisas materiais como; o tabernáculo, a lei, o sacerdote terreno escolhido dentre os homens, as ofertas, os sacrifícios de animais etc., isso tudo simbolizando figuradamente uma superior aliança posterior a primeira.

A segunda aliança é uma aliança espiritual invisível e eterna, porque além da descendência de Abraão inclui todas as demais famílias da terra, porquanto está firmada em bases superiores, mais sólidas, mais profundas onde o sacerdote por vontade própria, Ele mesmo se torna humano não descendendo diretamente nem da carne nem do sangue de Abraão, mas de Deus, nascido por obra, e graça do Espírito Santo e não sem juramento de Deus que não tendo por quem jurar, se interpós Ele mesmo como juramento quando afirmou: "O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque" Sl. 110:4. Um sacerdote, e um sacrifício assim tão valioso, e suficiente para perdoar os pecados da humanidade não procederia de uma aliança firmada em bases físicas da carne. A exigência de Deus na segunda aliança está firmada em bases espirituais onde o testemunho eficaz e efetivo para o perdão dos nossos pecados é a nossa em seu Filho, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

DESENVOLVIMENTO

A é um dom de Deus doado aos homens e de acordo com o uso que fazemos dela nos agradamos e nos achegamos mais a Deus ou nós desagradamos e nos afastamos mais d'Ele. Como disse o autor de Hebreus: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" Hb. 11:6.

Não existe uma escala de valôres que possa medir o tamanho da ; ela não pode é ser tão pequena que seja suplantada pela dúvida, mas basta que ela tenha essência mesmo que ela seja do tamanho de um grão de mostarda já seria o suficiente bastante para mover um monte de lugar. A essência representa a qualidae da e não se comprova essa qualidade pelo tamanho e sim pelo uso que fazemos dela, isto é; onde e em quem nós depositamos a nossa fé. O Senhor Jesus citou dois exemplos, tanto quanto ao tamanho da quanto a essência da . "E Jesus repreendeu o demónio e este saiu do menino; e desde aquela hora ficou o menino curado. Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo não podemos nós expulsá-lo? E Ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá , e ele passará. Nada vós será impossível" Mt. 17:18,19 e 20. Quanto ao tamanho da dos discípulos não podemos calcular, mas Jesus comprando-a em qualidade com um grão de mostarda, mesmo assim ela simplesmente não aparecia. "Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra e o meu rapaz será curado. Pois também eu sou homem sujeito a autoridade, tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem e ele vem; e ao meu servo: Faze isto e ele faz. Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" Mt. 8: 8,9 e 10. Jesus não falou; tanta como essa e nem tamanha como essa, mas falou; achei fé como essa. Isso significando; igual a essa e não do tamanho dessa. Veja em que e em quem o centurião colocou a sua fé; numa única palavra " uma palavra", tão somente uma palavra da boca de Deus, mas que palavra poderosa esta quando sai da boca de Deus.

Embora a palavra seja citada apenas uma vez no Antigo Testamento, em Habacuque 2:4, a sua falta é plenamente suprida por algumas outras palavras equivalentes como; crêr, confiar, acreditar, obedecer etc., e nenhuma dessas ações expressas nestes verbos se tornam uma verdade absoluta senão através da fé.

Após ter criado todas as coisas e criar também o homem Deus fez que a nossa existência se constituisse num constante exercício de fé. Essa verdade incontestavel pode ser comprovada através das Escrituras Sagradas. Ela nos mostra que nós só alcançamos o favor de Deus em todo os sentidos se manifestarmos qualidade na que ele nos concedeu. Ou nós temos na total dependencia da providencia divina para viver, ou nós não temos e assim estaremos duvidando ser Ele um Deus que pode todas as coisas e sermos detinados a morte. No inicio da sua jornada aqui na terra o homem vivia esclusivamnte na dependencia de Deus e pela esperando a sua providencia.

Tudo ia muito bem até um certo dia aparecer o diabo com duas das suas mais terríveis artimanhas; a mentira e a dúvida. Satanaz usando da serpente disse a mulher: "É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim"? A mentira veio em primeiro lugar. Deus não disse de toda árvore do jardim não comereis, mas de todas comereis; apenas de uma delas não comereis. Em seguida veio a dúvida quando disse: "E certo que não morrereis". Aí ele colocou a dúvida na mulher; será que eu morro se comer ou será que eu não morro. A mentira e a dúvida atuam em parceria e são as armas mais poderosas usadas pelo diabo desde o Edem para tentar destruir a criação de Deus. Elas são responsáveis não só pela queda de toda a humanidade, mas também impede a restauração, ou seja; a vivificação espiritual do ser humano.

Um dos maiores perigos a que o crente se expõe é quando ele pede alguma coisa a Deus e fica na dúvida se vai receber o pedido que fez. Esse pedido já chegou a Deus sem , porque a dúvida aniquila com a fé. A dúvida transforma-se numa demostração não só de falta fé, mas de desrespeito a soberania de Deus. Um outro perigo é fazer um pedido a Deus e quando este pedido é negado fica zangado com Deus e nem avalia os motivos pelos quais o pedido não foi atendido. Esse pedido pode ter vindo acompanhado de mas talvez ele não seja agradavel ao propósito que Deus tem determinado para a sua felicidade. Nós só conhecemos o momento que vivemos, não conhecemos um segundo além disso, mas Deus em fração de tempo conhece toda a nossa vida do princípio ao fim. Existe outro tipo de crente que ao fazer um pedido a Deus, e já tendo desfrutado de parte da benção, desvia o foco da que depositara em Deus devido a turbulencia dos temporais da vida e começa a duvidar sucumbindo na fé. O apóstolo Pedro serve como exemplo. "Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados, e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes falou: Tende bom ânimo! sou Eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. Ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, porque duvidaste? Mt. 14:25,26,27,28,29,30 e 31. No caso de Pedro, ele tinha uma fé de qualidade porque já tinha começado a andar por sobre as águas, só que ele mudou o foco da sua fé em Jesus para a força do vento gerando dúvida e isso iniquilou a sua fazendo que ele viesse a afundar. A com qualidade de Pedro foi aniquilada pela dúvida.

Ao contrario da dúvida a é agradavel a Deus, pois expressa o grau de confiança que nós depositamos na sua providência e com a resposta d'Ele vai muito além do que esperamos. Vamos relacionar algumas das inumeras bençãos que nós alcançamos de Deus através da em Jesus Cristo. Pela fé nós alcançamos a resmissão dos nossos pecados. At. 10:43. Pela fé nós somos completos de gozo e paz. Rm. 15:13. Pela fé nós aguardamos a esperança da justiça d e Deus. Gl. 5:5. Pela fé nós temos ausadia e acesso a Deus com confiança. Ef. 3:12. Pela fé em Jesus Cristo nos tornamos filhos de Deus. Gl. 3:26. Pela fé no Filho de Deus nós alcançamos a vida eterna. Jo. 3:36. Pela fé nós combatemos o bom combate. 1Tm. 6:12. Pela fé nós podemos todas as coisas. Mt. 21:22 e Mc. 9:23. Se fossemos enumerar todas as bençãos disponibilizadas a humanidade pela de Deus seria necessario a elaboração de um livro. Convém também ressaltar em cinco versículos como um alerta para o nosso próprio benefício o resultado de quem não lida diligentemente e com perseverança com a que Deus nos da. "Ora o intuito desta presente admoestação visa o amor que procede de um coração puro e de uma consciência boa e de fé sem hipocresia. Desviando-se algumas pessoas dessas coisas se perderam em loquacidade frivola. 1Tm. 1:5 e 6. "Combate o bom combate mantendo a fé e a boa consciência, porquanto alguns rejeitando a boa consciência vieram a naufragar na fé. 1Tm. 1:18b e 19. "Ora, o Espirito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espiritos enganadores e a ensinos de demónios" 1Tm. 4:4.


Nas dificuldades de se viver num tempo e num mundo que adentra ao período da Grande Tribulação é fundamental um constante exercício da fé o dom mais precioso que Deus nos deu, procurando sempre imitar os herois bíblicos da fé que em todas as situações não duvidaram da providência divina, mas se fortaleciam na fé em Deus através da sua Palavra e das orações com uma viva certeza de alcançar e vitória pela fé. "Porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e é esta a vitória que vence o mundo a nossa fé. Quem é o que vence o mundo senão aquele que crê ser Jesus Cristo o Filho de Deus? 1Jo. 5:4 e 5. A essência da fé só é de qualidade quando a depositamos em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

AS MARAVILHAS DE DEUS: PECADORES NAS MÃOS DE UM DEUS IRADO

AS MARAVILHAS DE DEUS: PECADORES NAS MÃOS DE UM DEUS IRADO: Pecadores nas Mãos de um Deus Irado por Jonathan Edwards Sermão pregado em 08 de Julho de 1741 em Enfield, Connecticut - EUA “....

Hino 394 Harpa Cristã


LIVRE ARBÍTRIO HUMANO VERDADE OU MITO?


Ao criar o homem, Deus concedeu-lhe vontade própria na liberdade de escolha, um atributo fundamental para torná-lo um ser responsável tanto humanamente como espiritualmente por todas as suas decisões. Junto à vontade própria na liberdade de escolha, Ele associou também a inteligência e os sentimentos, qualidades essenciais que o distingue dos demais seres da sua criação. Há uma analogia entre Deus e o homem que tem como propriedade comprovada três atributos fundamentais; inteligência, sentimento e vontade própria. Sabemos que Deus possui muitos atributos, e estes três, inteligência sentimento e vontade própria também são atributos pertencentes a Deus, embora sejam exercitados por Ele numa dimensão infinitamente superior a que foi permitido aos homens exercê-los.“Façamos o homem a nossa imagem conforme a nossa semelhança” de Gênesis 1: 26ª, deixa claro a desigualdade quanto ao uso desses atributos; quando eles são exercidos por Deus se tornam infinitamente imutáveis, porém quando exercidos pelo homem, essa condição de infinitude não existe devido a sua limitação e é por isso que se comprova existir no homem somente uma imagem e uma semelhança de Deus. O grande erro do ser humano ao exercer a sua vontade própria, ou seja, o direito de escolha é fazer isso baseado numa presunção de total suficiência, como se ele pudesse desempenhá-lo independente dos propósitos para os quais Deus o criou. E o mais surpreendente ainda está no fato do mesmo ainda formular doutrina sobre o assunto, numa tentativa de provar aquilo que ele supõe ser uma certeza. A vontade própria na liberdade de escolha é uma responsabilidade humana de decidir entre duas opções e outro terrível engano do ser humano é pressupor que vontade própria na liberdade de escolha é um sinônimo de livre arbítrio. Por causa disso criou-se uma antinomia bíblica, onde se coloca a soberania divina, e a responsabilidade humana numa condição de convivência mútua e os homens buscam resolvê-la eliminando um dos dois conceitos. Essa discussão é muito antiga, mas não se pode precisar o quanto, porém acentuou-se ferrenha por volta do século XVI d.C., tendo como protagonistas Calvino (1509-1564) d.C. e Armínio (1560-1609) d.C. Esse trabalho não se propõe a defender esse ou aquele conceito e muito menos apresentar soluções, mas unicamente tentar expor o que está explícito na Palavra de Deus sobre este assunto. Logo após a criação, Deus apresentou ao homem duas situações que exigiria dele o exercício de sua própria vontade; a liberdade de escolher dominar sobre grande parte do que Ele criara e a liberdade de escolher obedecer-lhe; comendo ou não comendo de um fruto específico. “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. Gênesis 1: 26. “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para cultivar e guardar. E lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comereis; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gênesis 2: l5-17. Podemos perceber que nada do que Deus propôs ao homem colocou alguma forma de restrição ou cerceamento da liberdade de escolha, no entanto também convém ressaltar que; qualquer que fosse a obra resultante dessa escolha inevitavelmente passaria pelo seu juízo. “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, que sejam boas ou más”. Eclesiastes 12: 14. Esse é o propósito maior da criação de Deus; criar um ser responsável que o glorifique através de suas atitudes nas escolhas perante Ele. Como ficou explícito, a vontade própria na liberdade de escolher é um atributo que embora inseparável da natureza humana, esta natureza nunca sub-existiu por se mesma, e tudo que foi criado no homem provém de Deus. Quase que não se percebe, mas existe uma grande distinção ou mesmo uma incongruência entre as duas afirmações; vontade própria na liberdade de escolha e livre arbítrio. A vontade própria na liberdade de escolha foi colocada na natureza humana como uma concessão e visando um propósito pré-estabelecido por Deus, a responsabilidade humana. O livre arbítrio não é um direito recebido por concessão ou propósito, e não está sujeito à oposição servil, é um atributo inato a um ser, pois não provém de outrem pelo contrário está contido nele, porque somente Ele possui integralmente a condição de exercê-lo. Um atributo assim de igualdade com o criador não foi o que Deus concedeu ao homem; somente “a imagem, e a semelhança” jamais a igualdade. Segundo o dicionário “Novo Aurélio século XXI” de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira a palavra “livre” significa: Quem tem o poder de decidir e de agir por si mesmo, que não tem limites, imenso, infinito. A palavra “arbítrio” significa: Resolução que depende só da vontade. Tentando fazer a junção que o dicionário “Aurélio” faz, concluímos que livre arbítrio é: “Aquele que tem o poder de decidir infinitamente tomando resolução que depende só da vontade”. Convém ressaltar que esse poder infinito é inato somente ao ser de Deus. Já o “Dicionário escolar da Língua Portuguesa” cujos direitos autorais pertencem a FAE, um órgão do Ministério de Educação e Cultura que tem como autor Francisco da Silveira Bueno faz a junção livre arbítrio e o resultado é o seguinte: “A faculdade de determinação livre da vontade humana”. Significa dizer que o livre arbítrio não tem nada a ver com a vontade humana; por conclusão infere-se que: Jamais o homem possuiu, possui ou possuirá livre arbítrio, o que lhe foi concedido na sua criação e que ele exerce livremente foi a vontade própria na liberdade de escolha como uma condição de torná-lo um ser responsável pelos seus atos. Depois de todo este contexto colocado aqui, alguns teólogos certamente ainda irão contestar partindo do seguinte pressuposto; um agente só é responsável por qualquer ato se tiver à condição de praticar o ato, porém esta não é a condição que determina se um ser tem ou não o livre arbítrio. Esse agente foi condicionado na sua criação para exercer a sua vontade própria na liberdade de escolha, portanto tem todo o direito de escolher, porem não tem o direito de arbitrar nem sobre a sua escolha nem sobre a escolha de ninguém num sentido infinito. Livre arbítrio é o poder de infinita autonomia que o agente que decide possui sobre tudo e sobre todos e que, portanto não está sujeito a sofrer ingerência nem consequência sobre qualquer decisão tomada pela sua vontade absoluta. Fundamentando o conceito bíblico de Livre arbítrio, expomos três exemplos dentre inúmeros contidos na Bíblia Sagrada sobre os quais contextualizamos este trabalho. O Primeiro exemplo é de Esaú que sempre exerceu a vontade própria na liberdade de escolha, ignorando a soberania de Deus. Tanto exerceu livremente a sua vontade que vendeu o seu direito de progenitura; uma benção dobrada vinda de Deus para o primogênito trocada por um prato de lentilhas. Por vontade própria casou com duas mulheres hetéias, coisa que não era permitido aos filhos das tribos de Israel e elas constituíram-se amargura de espírito para Isaque e rebeca. Tornou-se o pai dos Edomitas, pior espécie de povo e que tentou destruir Israel a qualquer custo. Fez tudo o que a sua própria vontade na liberdade de escolha imaginou, porém como diz o autor da carta aos Hebreus; “Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a benção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas o tivesse buscado”. Hebreus 12: 17. Quem nesse contexto verdadeiramente exerceu o livre arbítrio; Esaú ou Deus. O Segundo exemplo é o de Jonas que em algum momento da vida quis ignorar a soberania de Deus ao fazer valer a sua vontade própria na liberdade de escolha quando resolveu ignorar o chamado de Deus ausentando-se da sua presença. O resultado foi descer degrau por degrau até a sepultura como ele mesmo afirmou no capitulo 2 versículo 6. Ele narra quatro estágios de descida; primeiro desceu ou porão, depois desceu ao mar, após desceu a terra do fundo do mar e por último ao que ele chamou de sepultura; o ventre de um peixe. Ele na sua angustia, no desfalecimento da alma, buscou a Deus na sua oração e foi ouvido; pois o Senhor providenciou que o grande peixe que o havia engolido vomitasse Jonas na areia da praia. A auto-suficiência foi o erro de Jonas, mas felizmente ele reconheceu o seu erro. “Veio a palavra do Senhor a segunda vez a Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo. Levantou-se, pois, Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor”. Jonas 3: 1-3. Quem nesse contexto verdadeiramente exerceu o livre arbítrio; Jonas ou Deus. O Terceiro exemplo é o de Paulo que buscou exercer a sua vontade própria na liberdade de escolha sempre respeitando a soberania de Deus. Mesmo quando tomou decisões equivocadas que foram contra a soberania de Deus, ele o fez pensando estar zelando pela justiça que há na lei. Porém, depois da revelação da justiça de Deus que é Jesus Cristo ele reconheceu o erro por ele cometido, o mesmo erro que estava sendo cometido pelos seus compatriotas. “Porque lhes dou testemunho de que eles tem zelo de Deus, porém sem entendimento”. Romanos 10: 2. Paulo nunca se sentiu forçado ao tomar suas decisões, só que ele por vontade própria na liberdade de escolha buscou fazer isso sob a cobertura da soberania divina. Mesmo quando ele fez a seguinte afirmação: “Se anuncio o evangelho, não tenho que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação, porque ai de mim se não pregar o evangelho”. 1Coríntios 9: 16. Ao fazer esta confissão Paulo não quer afirmar que está sendo obrigado por Deus a pregar o evangelho, mas que por causa do grande amor que Cristo demonstrou ao dar sua vida por todos, ele está sim sendo constrangido (obrigado) a pregar o evangelho pela vontade da sua própria consciência. “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isso: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para se mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. 2Coríntios 6: 14 e 15. Quem nesse contexto verdadeiramente exerceu o livre arbítrio; Paulo ou Jesus Cristo. “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”. Salmos 24: 1. Nós temos um criador e não somos produto do acaso, da evolução das espécies ou de qualquer Big Bem. Que Deus nos abençoe nas escolhas e que elas sejam feitas pela nossa vontade própria na liberdade de escolha, mas para a glória de Deus e sempre exaltando a sua soberania. Amém.