quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A NECESSIDADE É DE ÉTICA OU DE AMOR?


Em certas situações somos induzidos a tomar decisões, mas seria prudente primeiro calcular antes o peso dessas interferências. Mas, também muitas vezes omitimo-nos de manifestar a nossa opinião pessoal e concluímos que cumprimos a nossa missão em não assumir responsabilidades sobre o que acontece com as outras pessoas. A omissão é o tipo de atitude que se caracteriza em definir pessoas de comportamento dúbio. Sócrates censurou a democracia ateniense, enquanto Jesus recriminava duramente à moral judaica. Alguns dizem que liderança é motivar pessoas; outros que liderança é mover e organizar um grupo, mas ser líder é; chefiar um grupo através de comandos para que alcance algum objetivo. Uma liderança é firmada em três conceitos básicos; no prestígio pessoal do líder, em alguma forma de dominação e na aceitação pelo grupo das tarefas impostas. Muitos pastores confundem o termo liderar, que tem como fundamentos principais; prestígio, dominação e imposição com o termo guiar que é estabelecido através do amor, do ensino e da compreensão. Um guia espiritual, (o pastor) antes de tudo deve ser vocacionado por Deus para servir, para manifestar ser portador dos frutos do espírito sobressaindo principalmente o amor a Deus, e as pessoas e assumir a verdadeira função de um pastor de ovelhas que é alimentar, saciar e apascentar o rebanho do Senhor. O apóstolo Paulo afirma em 1Tm. 3: 1 que: “Fiel é a Palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja”. Episcopado é o encargo do bispo atual pastor, que significa pastorear. “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual Ele comprou com o seu próprio sangue”. “Atendei” do verbo atender, entre os inúmeros significados do dicionário “Aurélio,” quer dizer; prestar auxilio a, acolher, receber com atenção ou cortesia, escutar atentamente etc. Existe uma equivalência com a palavra “cuidar” que no versículo 28 de Atos capítulo 20, Paulo exprimiu como “pastorear”. Quando da convocação de Pedro para cuidar das ovelhas do Senhor, Jesus Cristo expressou com uma pergunta o significado mais profundo da palavra “pastorear”.”Simão, filho de João, tu me amas”? Após a resposta de Pedro afirmou: “Pastoreia as minhas ovelhas”. João 21: 16. O principal ensinamento transmitido por Jesus, não só a Pedro, como aos demais pastores e também a todos nós, está no fato d’Ele ter feito a mesma pergunta por três vezes, coincidentemente o mesmo número de vezes que Pedro negou conhecê-lo. Negar a Jesus não se restringe somente dizer que não o conhece. Quando alguém almejou e ingressou no episcopado supõe-se que isso foi feito por amor a Ele. Então, lembremo-nos: “Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. Então lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida com que tiverdes medido vos medirão também, e ainda se vos acrescentará. Pois o que tem se lhe dará; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”. Marcos 4: 23 – 25. “Então lhes responderá: Em verdade vos digo que sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna”. Mateus 25: 45 e 46. Façamos uma introspecção aos nossos pensamentos, e aos nossos sentimentos questionado-nos. Quantas vezes o Senhor Jesus nos perguntaria se o amamos; uma, duas, três ou muito mais vezes?

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO VIVIFICA


“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem, porque as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas”. 2Coríntios 4: 18. Nós estamos sempre preocupados com coisas momentâneas que estão sujeitas a desaparecer. Tudo no mundo natural está destinado a mudanças, nada na terra é permanente; o que hoje se ver amanhã já não é o mesmo. “O que é já foi, e o que há de ser, também já foi; Deus fará renovar-se o que passou”. Eclesiastes 3: 15. Já no mundo eterno tudo será o mesmo eternamente, porque nada deixará de ser a mesma coisa sempre, pois na eternidade tudo é atemporal, não existirá presente, passado ou futuro. “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele”. Eclesiastes 3: 14. Tudo o conhecimento que se tem do mundo natural vem através de alguma experiência pela qual alguns de nós já experimentamos. Veja, isso é assim, ou não toque naquilo porque suja, ou não use disso pode não é bom. Devemos atentar para as coisas temporais, mas não podemos deixar que elas ditem aos nossos sentidos o que devemos fazer. Tudo o que nós sabemos e que mantemos retidos na memória denomina-se conhecimento natural. Quando se trata das experiências originadas por Deus, nós temos que observar o seguinte: Que todo conhecimento de Deus só é possível através de uma revelação e isso só acontece quando nos sujeitamos os nossos sentidos a sua revelação. Jesus nunca deixou que todo o conhecimento natural que Ele tem interferisse nos seus sentidos. Somente às revelações advindas do Pai envolvem os sentidos de Jesus. Quando alguém lhe revela um fato do qual você não participou e que você não presenciou, você tem duas opções; pode acreditar ou desacreditar desse fato. Isso não significa que gerou fé em você, mas que você apenas concordou ou não com esse fato. Para nós que afirmamos crer em Deus não basta somente ler ou ouvir de alguém que teve uma experiência, temos que provar da nossa própria experiência com Cristo através da sua revelação. No evangelho de João capítulo 4 do versículo 6 ao versículo 42, ele relata a passagem de Jesus por Sicar, uma cidade samatitana vizinha a Siquem situadas entre os montes Gerizin e Ebal pertencentes a tribo de Manasses, portanto uma das dez tribos que formavam o reino do Norte na época denominado reino de Israel. Ao passar pelo poço de Jacó, Ele se encontrou com uma mulher que viera a fonte tirar água. Dialogando algum tempo com ela Jesus disse-lhe: “Vai, chama o teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido, porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade”. João 4: 16-18. Prosseguindo a conversa por mais algum tempo, logo em seguida ela deixou o seu cântaro indo a cidade e falou a alguns homens: “Vinde comigo, e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura o Cristo?” João 4: 29. E diz a narrativa que eles saíram ao encontro de Jesus. O relato final conta que muitos deles acreditaram no testemunho da mulher porque lhes dissera: “Ele me disse tudo quanto tenho feito”. João 4: 39. Essa revelação que Jesus fez sobre a vida daquela mulher bastou para que alguns acreditassem na história que ela contou. Porém muitos outros quiseram sentir a mesma experiência que ela sentira e pediram a Jesus que ficasse por mais um pouco. E em João 4: 41, afirma que estes outros também creram porque puderam participar da mesma experiência; uma revelação do próprio Senhor Jesus Cristo através da Palavra. Todos nós precisamos de uma revelação de Jesus através da Palavra para que possamos também dizer a todos o que eles disseram para aquela mulher samaritana. “Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”. João 4: 42. Aquela mulher samaritana recebeu não só uma explicação de Jesus, mas ela teve uma revelação vinda da sua própria sua boca. Jesus usou um acontecimento passado na vida daquela mulher; no caso os cinco maridos que ela já tivera para que lhe fossem abertos os olhos do entendimento sobre a necessidade que ela tinha de receber uma revelação que mudasse a sua vida. A experiência dela motivou alguns acreditarem no que ela narrava, porém muitos outros buscaram as suas próprias experiências com Cristo através da revelação da sua Palavra falada. É por isso que existe a necessidade de termos uma revelação, para que possamos sentir uma experiência real com Deus através da Palavra de Cristo. Não devemos fundamentar a nossa fé nas experiências dos outros, pois a fé só é fortalecida quando nós mesmos compartilhamos as nossas próprias experiências com Deus através da revelação de Jesus Cristo. Aqueles que foram a Jesus para experimentar suas próprias experiências estão seguros daquilo que obtiveram, pois deram o testemunho da sua fé. Os demais que atentaram somente na explicação da mulher samaritana verdadeiramente não creram, somente acreditaram nela. Ninguém pode vir a Cristo somente por explicação sem que tenha passado por uma experiência com Ele através da revelação. Se a Palavra de Deus não se revelar de nada adianta. Quando Jesus esteve aqui na terra nem todos quantos Ele falou foi agraciado com uma revelação, pois não buscavam por ela, mas os outros tantos quantos Deus concedeu todos esses receberam a sua revelação. “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer, e Eu o ressuscitarei nos últimos dias”. João 6: 44.